quarta-feira, 11 de setembro de 2019

MAOMÉ

Extraído do "TRATADO DE HISTÓRIA ECLESIÁSTICA" escrito pelo Padre Rivaux.


   Maomé, este Átila do Oriente, nascera no ano 570, nos desertos da Arábia Pétrea, de um pai pagão e de uma mãe judia. Era intrépido, intrigante, eloquente e dotado de uma grande habilidade na arte da mentira e da impostura. Na idade de vinte cinco anos casou-se com uma rica viúva de Damasco, chamada Kadija, e aos quarenta anos tornou-se profeta. Como era epilético, o novo apóstolo fez de sua mesma enfermidade a base da sua grandeza, persuadindo primeiramente a sua mulher, a seu primo Ali, a Abu Bakr, homem distinto por seu mérito e suas riquezas, e depois por eles a muitos outros, que os horríveis acessos de epilepsia eram êxtases, em que se entretinha com o anjo Gabriel. Os árabes veem na epilepsia uma das formas consagradas de comunicação com o mundo natural, o ensino do novo profeta acha-se depositado num livro intitulado Corão ou Alcorão. É o Evangelho dos maometanos. O hábil impostor afirmou ter recebido sucessivamente as suas diferentes partes por ministério do anjo Gabriel. (Nota: Segundo Maomé, o Alcorão existia completo no céu, de onde descia em folhas volantes  conforme as circunstâncias e as necessidades do profeta, que por este meio podia tirar-se de todos os embaraços e justificar todos os crimes). 

   Efetivamente ele tinha-as redigido com o auxílio de alguns homens instruídos, pertencentes a diversas religiões seguidas no Oriente, e entre os quais se contam comumente o judeu Abdallah e um monge nestoriano chamado Sérgio. O Alcorão contém cento e quatorze capítulos. É um acervo confuso de contos, de visões, de sermões, de preceitos, de conselhos, em que se encontram a verdade e a mentira, o sublime e o absurdo, e em que abundam as contradições. Confessa que há um só Deus, mas sem distinção de pessoas, e Maomé é seu profeta; rejeita os dogmas da Encarnação, da Redenção, da Graça; ensina que os homens são necessariamente predestinados para o céu ou para o inferno; que depois da morte há um juízo particular, e no fim do mundo um juízo universal, em que só os maometanos serão salvos; que os maus serão precipitados no inferno e que os bons irão para o paraíso, onde acharão águas límpidas, prados agradáveis, mesa e todos os prazeres dos sentidos; que, além do céu e do inferno, existe uma espécie de purgatório; que Jesus Cristo é o maior dos profetas, porém que não é Deus; que Maria, dando-o ao mundo, não perdeu a sua virgindade; que os judeus não puderam matar nem crucificar o Filho de Maria, porque tiveram em seu poder só a imagem dele, tendo sido a sua pessoa tirada deste mundo e colocada perto de Deus; que a lei de Moisés e o Evangelho são livros divinos, mas que os judeus e os cristãos os alteraram, corromperam e não entenderam;  que Abraão não era nem judeu nem cristão, mas muçulmano, isto é, consagrado a Deus. Em resumo, o deísmo, o fatalismo e o sensualismo constituem todo o ensino dogmático de Maomé. 

   A moral do islamismo abrangia as virtudes da ordem sobrenatural, a justiça, a temperança, etc., as quais Maomé ajuntou, como preceitos particulares, a abstinência do vinho e da carne de porco, frequentes abluções, a circuncisão, o jejum, sobretudo o jejum do mês de Ramadan, a santificação  da sexta-feira, a oração cinco vezes ao dia e a viagem a Meca uma vez na vida. Quanto às virtudes interiores, como a humildade, a paciência, a mansidão, o amor de Deus, a confiança na sua bondade, etc., não se faz menção delas no Alcorão. A castidade é reputada como nada. Maomé permite o divórcio e a poligamia, que autorizou com o seu exemplo, pois teve ao mesmo tempo quinze mulheres e muitas concubinas; até mesmo casou com a mulher de seu filho adotivo. Contudo, o novo legislador condenava o adultério. 

   O culto da nova religião reduzia-se à oração pública, ás abluções e outras cerimônias, que deviam acompanhá-las. O sacrifício, propriamente dito, e com ele o sacerdócio, não existia no islamismo. Os imãs ou ministros ordinários do culto, que vieram mais tarde para o serviço das mesquitas, não formavam um verdadeiro clero, um corpo sacerdotal. O trabalho manual é considerado pelo Alcorão como sendo uma ocupação própria de escravos. A preguiça, elevada assim à dignidade de um dogma, matou no Oriente a agricultura, a indústria, o comércio a as artes.

   A grande lei do Alcorão é o ódio de tudo quanto não é maometano. O alfanje [sabre de lâmina curta e larga, o que usam ainda hoje para degolar cristãos] era a chave do paraíso. Quanto mais se exterminasse tudo o que se opusesse ao islamismo, maior perfeição haveria. Tal era a obrigação mais sagrada dos muçulmanos, e história diz-nos quão fielmente ele a cumpriram. Havia então numerosas cidades na África, e quase todas foram saqueadas e destruídas por eles. 

   Contudo, apesar da astúcia do visionário, formou-se uma conjuração contra ele. Expulso da sua tribo como impostor, refugiou-se em Medina, no ano 622. Esta fuga foi a época da sua glória, da fundação do seu império e de sua religião. Chama-se hégira, isto é, fugida ou perseguição;  e é daí que os maometanos contam os anos. O profeta fugitivo empunhou o alfanje e fez-se conquistador. Levantou tropas e em menos de doze anos submeteu, por si ou por seus generais, todo o país até quatrocentas léguas de distância de Medina, tanto ao Oriente, como ao meio-dia. O novo apóstolo veio a ser, assim, um dos mais poderosos monarcas da Ásia. Afinal, querendo uma judia saber se Maomé tinha realmente o dom de profeta, fez-lhe comer um pedaço de carneiro envenenado, e o profeta morreu no ano 632 da era de Jesus Cristo e no undécimo da hégira. O seu corpo foi sepultado em Medina, e diz-se vulgarmente que ele está suspenso na abóboda do templo de Meca, mas isso é uma fábula.

   ... "Acusa-se até Maomé, diz Newman, de ter contradito as suas primeiras revelações com revelações posteriores, e os seus próprios sequazes são concordes em admitir este fato; e quando sucede, que as contradições são tais, que as não podem resolver, decidem-se então a declarar nula uma da passagens contraditórias. No Alcorão há mais de cento e cinquenta versículos que são assim declarados nulos. Este livro deu ocasião a tantos comentários, a tantas versões e interpretações diferentes, que no tempo do califa Moaviah, carregavam duzentos camelos".

Nota: O Estado Islâmico (EI) foi criado para levar o mundo a pensar que o uso da espada (alfanje) é exclusivamente deste grupo recém-criado, quando, na verdade, o Islamismo na sua essência, tem por finalidade dominar o mundo pela espada. Mas atualmente, mudaram a tática: agora, enquanto os cristãos ficam preocupados só com o EI, os muçulmanos primeiro deverão invadir pacificamente todos os países do mundo, e depois, se multiplicarem o mais possível, Cada homem pode ter 4 mulheres e estas não podem evitar filhos. Pensam que chegará a hora azada para dar um golpe simultâneo e mundial.  E, o pior, é que com os elogios que o Concilio Vaticano II fez a eles e máxime, o fato de o então Papa João Paulo II ter beijado o Alcorão, diminuíram as conversões para o Catolicismo e aumentaram as apostasias de cristãos para o Islamismo. Quando, no ano 2000 estive em Jerusalém procurei saber da boca deles mesmos (o nosso guia era judeu) qual foi a repercussão daquele ecumenismo da Igreja Católica. Respondeu-me em nome de todos os judeus e muçulmanos (porque fiz questão de frisar que não queria a simples opinião pessoal dele) que a repercussão foi a melhor possível: "Afinal a Igreja católica vem reconhecendo que nós estamos com a verdade" (Palavras textuais do nosso guia, o Sr. Leão). Este o fruto deste maldito ecumenismo! Mas talvez os muçulmanos sejam num futuro não muito longo, o flagelo de Deus para castigar esta humanidade que não quer ouvir nem os apelos de Jesus Cristo nem os de sua Mãe Santíssima em Fátima. Não sai de minha cabeça que a terceira parte do Segredo de Fátima, será realizada pelas mãos dos muçulmanos.  

Um comentário:

  1. Islamismo é uma ideologia totalitarista, envernizada de religião, "Politicamente Correta", relativista; compõe-se de facções que se odeiam entre si, como xiitas x sunitas, aliada dos comunistas, de origem pagã, seguidores de um ente extremista e intolerante guerreiro chamado Maomé, fundada em 622 DC, em nada Maomeh se distingue de Stálin, Pol Pot, Mao Tsé, Fidel Castro, etc., pois esses também seguem a mesma religião da intolerancia e morte aos opositores, tais quais os muçulmanos.
    Sendo fanaticos ao extremo, são eles contra todas as outras religiões":
    "E quem quer que almeje (impingir) outra religião, que não seja o Islam, jamais ela será aceita e, no outro mundo, essa pessoa contar-se-á entre os desventurados." Alcorão, Surata 3,85.
    O Islã abraça um deus que de fato é a deusa da lua, Al Ilah ou Alah que era a “protetora” da tribo de Maomé, nivelada a Baal, Moloc, Thor,, Marte etc., foi escolhida entre quase 360 deuses da Caaba. depois de uma “purificação” procedida por Maomé, sendo tal qual a seita comunista do fuzil, outrora era a de Maomé com as 2 espadas na bandeira: morte aos cristãos e judeus que não se curvarem ao "deus" Alah!
    "O castigo, para aqueles que lutam contra Alá e contra o seu mensageiro e semeiam a corrupção na terra, é que sejam mortos, ou crucificados, ou lhes seja decepada a mão e o pé opostos, ou banidos. Tal será, para eles, um aviltamento nesse mundo e, no outro, sofrerão um severo castigo. Alcorão, Surata 5,33
    A recordação de Alah está no alto do topo das mesquitas sob a forma de quarto crescente e nas bandeiras, ambulâncias, o crescente vermelho.
    Nessa ideologia diz que adoram o Senhor Deus de Israel, mas odeia os judeus que os antecederam, idem os cristãos, traindo-se, enveredando-se no estelionato religioso e golpismo:
    "Ó fiéis, não tomeis por amigos os judeus nem os cristãos; que sejam amigos entre si. Porém, quem dentre vós os tomar por amigos, certamente será um deles; e Alá não encaminha os iníquos. "Alcorão, Surata 5,51.

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