quinta-feira, 21 de novembro de 2013

A CERTEZA DA SALVAÇÃO - ( 33 )

   103. A DESIGUALDADE DAS GRAÇAS (b).

   Ora, acontece que estas seitas, apegadas à ideia de CERTEZA ABSOLUTA DA SALVAÇÃO dada já neste mundo, e não sabendo explicar exatamente em que sentido a salvação é um DOM GRATUITO DE DEUS, imaginam o seguinte sistema: A salvação é dada DE GRAÇA pelo Divino Espírito Santo a todo aquele que tem FÉ, e é dada quando o Espírito Santo regenera o indivíduo. Regenerar o indivíduo é libertá-lo completamente do pecado, ele já não peca, não porque se tornou impecável, mas porque VOLUNTARIAMENTE se mostra em tudo obediente a Cristo. É um operação misteriosa e inefável do Divino Espírito Santo.

   Aquele que peca, é porque ainda não foi SALVO, não foi REGENERADO, o que é sinal de que ainda não tem a verdadeira fé.

   A assim julgam conciliar a realidade da liberdade humana com o sonho da CERTEZA ABSOLUTA DA SALVAÇÃO PARA TODOS OS CRENTES. 

   E ficam a zombar dos católicos que se põem a rezar, a fazer penitência, a ouvir missas, a receber sacramentos etc. para obter maiores graças de Deus e assim garantir ainda melhor a sua própria salvação, quando a salvação eles a julgam ter recebido INTEIRAMENTE DE GRAÇA, já estão salvos definitivamente desde este mundo; foi o Espírito Santo que num momento transformou a sua alma e eles se tornaram regenerados e purificados para sempre... E isto é um dom concedido a todo verdadeiro crente, a todo aquele que tem a verdadeira fé...

   O protestante, portanto, considera a FÉ, a SALVAÇÃO e a REGENERAÇÃO, como sendo uma peça inteiriça que não se quebra nunca e que nunca se perde, como um presente que, ou se dá para sempre, ou então não se deu ainda de forma alguma.

   Tudo isto vai muito bem, ENQUANTO O PROTESTANTE NÃO PECA.

   E é tão fácil o homem pecar! Mais fácil ainda, quando se julga superior a outra pessoa, seja ela qual for, porque isto é o mesmo que privar-se da graça: Deus resiste aos soberbos e dá a sua graça aos humildes (1ª Pedro V-5).

   Os próprios Batistas reconhecem que, mesmo depois de ter levado ANOS de vida santa e frutuosa, o homem ainda pode pecar.

   E o protestante que peca está numa situação lamentabilíssima. Caiu fragorosamente das grandes alturas, a que se julgava elevado, na sua presunção.

   (Veremos no próximo post, esta situação lamentável do protestante que peca. 

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