sábado, 17 de março de 2018

ALGUNS PROJETOS MAÇÔNICOS

   Uma das maiores autoridades da Maçonaria italiana, o Píccolo Tigre, exclamava: "Conspiremos contra Roma; e para isto sirvamo-nos de todos os incidentes, aproveitemos todas as eventualidades". (Padre Teófilo Dutra - As Seitas Secretas - 1931).

  De uma prancha da Loja "Auxílio à Virtude" de São Fidélis, RJ.: "Propugnar pela aplicação no Brasil de uma lei idêntica à do MÉXICO, mandando expulsar as Congregações religiosas, pelo menos proibindo-lhes o ensino". (O Nordeste, de Fortaleza). 

  O Jornal do Recife, órgão da Maçonaria, na edição de 18 de Setembro de 1897, lançou esta pergunta: "O que adianta, que utilidade tem a Missa?" "A Missa é uma mentira convencional como outra qualquer". Ainda do mesmo jornal: "O celibato clerical é um absurdo! o voto da castidade, uma blasfêmia!... (Livro "Um Cristão Católico" - Recife - 1898).

  O plano diabólico da Alta Venda foi claramente revelado na carta de Vindice a Nubius ( 9 de Agosto de 1838: "Não se deve individualizar o crime; devemos generalizá-lo para crescer até as proporções do patriotismo e do ódio contra a Igreja. Um golpe de punhal não significa nada, não produz nada... O catolicismo não teme mais que a monarquia um punhal afiado; mas essas duas bases na ordem social podem cair pela corrupção; por isto não cessemos de corromper. Tertuliano dizia com razão que o sangue dos mártires produzia cristãos. Foi decidido em nossos conselhos que não queremos mais cristãos; por isto não façamos mártires, mas popularizemos o vício nas multidões. Respirem os povos o vício pelos cinco sentidos, e dele se saturem. Esta terra está sempre disposta a receber ensinamentos lúbricos. Fazei corações viciosos e não tereis mais católicos. Apartai o padre do trabalho, do altar e da virtude, procurando com destreza que ele ocupe em outras coisas os seus pensamentos e o seu tempo. Tornai-o ocioso, glutão e patriota, e assim ele se fará ambicioso, intrigante e perverso... O que devemos empreender é a corrupção em massa, a corrupção do povo pelo clero e do clero por nós, a corrupção pela qual levaremos um dia a Igreja à sepultura. Ouvi ultimamente um dos nossos amigos rir filosoficamente dos nossos projetos e dizer: "Para abater o Catolicismo, é preciso começar por suprimir a mulher!" É verdade, mas desde que não podemos suprimir a mulher, corrompamo-la com a Igreja. Corruptio optimi pessima. O fim é bastante belo para tentar homens como nós... O melhor punhal para ferir a Igreja no coração é a corrupção" ( Padre Teófilo Dutra, "As Seitas Secretas" 213,2114, 219; Léon de Poncins - La F.'. M.'. Paris, 1936, pg 134-126). 

  Um aviso da Alta Venda: "Lançai vossas redes como Simão Bar-Jona; lançai no fundo das sacristias, dos seminários e dos conventos... e se andais com prudência nós vos prometemos uma pesca mais miraculosa que a sua". "Apartai o padre da sacristia, do altar, da oração, da virtude..." (De Nubius, chefe da Alta Venda; Padre T. D. o. cit. pg. 218, 219). 

D. Vital, Bispo de Olinda. Como bispo, na
sua vida privada, continuou fiel discípulo
de S. Francisco de Assis, não dispensando
cilício e um cinto de ferro, contentando-se
com poucas horas de sono sobre uma
rude esteira para mais detidamente
entregar-se à oração e profunda
meditação na capela do Palácio
episcopal.
Rezemos pela sua canonização. 
   D. Vital, (sagrado bispo em 1872) o grande batalhador contra a Maçonaria, escreveu uma carta circular contra a imprensa ímpia para desmascarar esta seita tenebrosa. Por despeito a imprensa maçônica publicou os nomes dos cônegos, padres, religiosos e irmandades que pertenciam a Maçonaria. D. Vital escreveu várias cartas pastorais para alertar seus diocesanos contra as maquinações da maçonaria. Chama a atenção do seu rebanho contra a "ímpia sociedade", a "seita inimiga figadal do Catolicismo", a "seita tenebrosa" que propala as mais pestilentas aberrações e calúnias conta a Igreja, contra sue augusto Vigário e contra os bispos. Cabe, sem dúvida, a D. Vital o mérito de ter engajado a luta em toda a sua extensão, de ter procedido à purificação da Igreja em todos os seus membros, de ter sustentado o ataque rijo em toda a linha. D. Vital desmascarou a falsidade e desfaçatez da maçonaria, que após assacar, dizia o grande Bispo, tantas e tamanhas diatribes contra a esposa imaculada do Espírito Santo, ainda pretende, caso a Igreja tente alertar suas ovelhas, assumir um papel de vítima inocente, que chora a "prepotência, o absolutismo, o despotismo e fanatismo episcopal", querendo forçar com isto ao silêncio os Pastores imprudentes e temerários. Dizia ainda D. Vital: "Não; na misericórdia divina esperamos que jamais deixaremos de advogar a causa da Santa Igreja de Jesus Cristo". "Apesar de toda a permissão de nossas leis e do que acaba de definir o Governo Imperial, não posso deixar de considerar a Maçonaria como uma sociedade essencialmente contrária à religião católica, de tal modo que católico maçom é católico muçulmano, católico protestante, católico judeu".  D. Vital escreveu uma outra carta pastoral intitulada "A Maçonaria e os Jesuítas". Aí ele indica que o meio principal de ação da Maçonaria é o ataque ao Papado, fazendo-lhe ruir tanto seu poder espiritual como o material, o ataque à nações católicas, aos bispos, aos padres, às ordens religiosas... pelo ridículo, pela mentira, pela maledicência, pela calúnia, pela hipocrisia, pelo perjúrio, pelo sacrilégio... pela imprensa que é o grande canal, diz D. Vital, por onde se escoam no seio da sociedade todas as imundícies da maçonaria. Nela se usa de dupla conspiração: da conspiração da gritaria quando se trata de atribuir à Igreja algum fato horroroso e da conspiração do silêncio quando lhe convém calar sobre algum acontecimento favorável ao Catolicismo... nos jornais, livros, brochuras, impressos de toda a espécie... pela poesia, história, literatura, romance, folhetim... Diz ainda que os maçons têm muito a peito na sedução da mocidade, da mulher. Tem como arma diabólica lançar a desunião e a discórdia nos arraiais católicos, tanto entre os leigos, como entre os eclesiásticos e até por entre as fileiras do mesmo Episcopado. 

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